sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PROGRAMAÇÃO TV PANORAMA - SEXTA-FEIRA - 28/08/2009


  1. 05:05 - Telecurso Educação Básica - Tecendo o Saber
  2. 05:20 - Telecurso Profissionalizante
  3. 05:40 - Telecurso Ensino Médio
  4. 05:55 - Telecurso Ensino Fundamental
  5. 06:05 - Globo Rural
  6. 06:25 - Bom Dia Minas
  7. 07:15 - Bom Dia Brasil
  8. 08:10 - MG Notícia
  9. 08:15 - Mais Você
  10. 09:36 - Globo Notícia
  11. 12:15 - MGTV 1ª Edição
  12. 12:50 - Globo Esporte
  13. 13:15 - Jornal Hoje
  14. 13:45 - Vídeo Show
  15. 14:30 - Vale a Pena Ver de Novo - Alma Gêmea
  16. 15:57 - Sessão da Tarde - Tainá – Uma Aventura na Amazônia
  17. 17:41 - Globo Notícia
  18. 17:44 - Malhação
  19. 18:15 - Paraíso
  20. 19:05 - MGTV 2ª Edição
  21. 19:20 - Caras & Bocas
  22. 20:15 - Jornal Nacional
  23. 20:50 - Caminho das Índias
  24. 22:02 - Globo Repórter
  25. 23:00 - Decamerão - A Comédia do Sexo
  26. 23:50 - Jornal da Globo
  27. 00:25 - Programa do Jô
  28. 01:40 - Intercine - A Mexicana / 8 Mile – Rua das Ilusões
  29. 03:30 - Corujão

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PROGRAMAÇÃO TV PANORAMA - QUINTA-FEIRA - 27 DE AGOSTO DE 2009


  1. 05:05 - Telecurso Educação Básica - Tecendo o Saber
  2. 05:20 - Telecurso Profissionalizante
  3. 05:35 - Telecurso Ensino Médio
  4. 05:55 - Telecurso Ensino Fundamental
  5. 06:05 - Globo Rural
  6. 06:25 - Bom Dia Minas
  7. 07:15 - Bom Dia Brasil
  8. 08:10 - MG Notícia
  9. 08:15 - Mais Você
  10. 09:37 - Globo Notícia
  11. 09:40 - TV Globinho
  12. 12:00 - MGTV 1ª Edição
  13. 13:15 - Jornal Hoje
  14. 13:45 - Vídeo Show
  15. 14:30 - Vale a Pena Ver de Novo - ALMA GÊMEA
  16. 15:53 - Sessão da Tarde - Halloweentown 2: A Vingança de Kalabar
  17. 17:36 - Globo Notícia
  18. 17:40 - Malhação
  19. 18:10 - Paraíso
  20. 19:00 - MGTV 2ª Edição
  21. 19:16 - Caras & Bocas
  22. 20:15 - Jornal Nacional
  23. 20:30 - Horário Político
  24. 20:40 - Jornal Nacional
  25. 21:00 - Caminho das Índias
  26. 21:55 - A Grande Família
  27. 22:55 - No Limite
  28. 23:42 - Jornal da Globo
  29. 00:14 - Programa do Jô
  30. 01:43 - Intercine - A Mosca / Feitiço do Tempo
  31. 03:35 - Corujão

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Brasil continua a ser reconhecido no cenário internacional com a TV Digital mais avançada do mundo


Após se destacar em âmbito internacional, com a Norma Ginga NCL-LUA (ITU-T H.761), que passou a ser recomendada pela União Internacional de Telecomunicações –UIT (órgão de padronização e regulamentação em telecomunicações ligado a ONU), como padrão para toda e qualquer comunicação digital sobre IP, o Brasil agora avança em mais uma etapa de seu reconhecimento como provedor da melhor tecnologia de TV Digital. Desta vez, no que diz respeito às normas de radiodifusão. Mais uma conquista do esforço que vem sendo feito pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre - Fórum SBTVD, para a internacionalização do sistema nipo-brasileiro.

Na primeira semana de maio, o Grupo de Estudos 6 - Radiodifusão, do Setor de Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações (UIT-R) aprovou mudanças em suas recomendações que transformam as normas brasileiras de radiodifusão digital em referências mundiais. Dessa forma, as normas produzidas pelo Fórum SBTVD e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre TV Digital terão para a UIT o mesmo status das normas editadas por órgãos como o Instituto Europeu de Normalização das Telecomunicações (ETSI).

As propostas apresentadas pelo Brasil e Japão incluem as modificações brasileiras ao sistema de televisão digital japonês (ISDB-T) nas recomendações. Na “Recomendação UIT-R BT.1699” passarão a ser encontrados aspectos técnicos do Ginga-NCL - que compõem o padrão de middleware adotado no Brasil. Enquanto na “Recomendação UIT-R BT.1306” estarão as inovações ao sistema ISDB-T, contidos nas normas brasileiras.

O processo deve ser finalizado até o final ano, com a publicação das normas da ABNT no portal da UIT, após a tradução dos textos nas línguas oficiais do órgão (inglês, árabe, chinês, espanhol, francês e russo) e a aprovação das mudanças por todos os países membros.

Resultado esperado - Na avaliação de Frederico Nogueira, presidente do Fórum SBTVD, o grande destaque da tecnologia nacional é uma conseqüência do grande empenho do Brasil. “Nosso país não escolheu o padrão às vésperas da implantação do sistema. Foram 16 anos de intensa dedicação dos melhores profissionais da indústria da televisão, sempre norteados pelos mais rigorosos critérios de qualidade e inovação”, observa.

E acrescenta: “Ser reconhecido como provedor dessa tecnologia é um marco na história econômica do País. Além de tornar a indústria local mais competitiva, esse é um fator fundamental para atrair investimentos. Outros países não conseguirão tão cedo produzir tecnologia com alta definição, interatividade e mobilidade, com um sistema de TV grátis, livre e aberto.”.

Pioneirismo em detalhes - O ineditismo também tem sido outro mérito nacional. Usualmente, a criação de normas técnicas, fundamentais para viabilizar a produção da indústria, parte de órgãos internacionais e, após a recomendação dos mesmos, são replicados para entidades locais.

Entretanto, o modelo de discussão implantado no Brasil, que resultou na criação do Fórum SBTVD, que congrega representantes de todos os segmentos da indústria da TV, além da Academia e do Governo, permitiu o caminho inverso. A adoção de um modelo de trabalho conjunto - e sem precedentes - foi capaz de produzir as normas, inicialmente reconhecidas pela ABNT e, graças a sua qualidade técnica, chegar a um órgão internacional, com grande destaque.

De acordo com a Ana Eliza Faria e Silva, coordenadora do Módulo Técnico do Fórum SBTVD a continuidade dessa iniciativa já está prevista. “O Módulo Técnico está direcionando seus esforços para a harmonização também da parte imperativa do middleware Ginga”, anuncia.

PROGRAMAÇÃO DA TV PANORAMA 26/08/2009


  1. 05:05 - Telecurso Educação Básica - Tecendo o Saber
  2. 05:20 - Telecurso Profissionalizante
  3. 05:35 - Telecurso Ensino Médio
  4. 05:55 - Telecurso Ensino Fundamental
  5. 06:05 - Globo Rural
  6. 06:25 - Bom Dia Minas
  7. 07:15 - Bom Dia Brasil
  8. 08:10 - MG Notícia
  9. 08:15 - Mais Você
  10. 09:37 - Globo Notícia
  11. 09:40 - TV Globinho
  12. 12:15 - MGTV 1ª Edição
  13. 12:50 - Globo Esporte
  14. 13:15 - Jornal Hoje
  15. 13:45 - Vídeo Show
  16. 14:30 - Vale a Pena Ver de Novo - Alma Gêmea
  17. 15:40 - Sessão da Tarde - A Lenda dos Sete Mares
  18. 17:37 - Globo Notícia
  19. 17:40 - Malhação
  20. 18:10 - Paraíso
  21. 19:00 - MGTV 2ª Edição
  22. 19:18 - Caras & Bocas
  23. 20:15 - Jornal Nacional
  24. 20:41 - Caminho das Índias
  25. 21:30 - Futebol 2009 - Campeonato Brasileiro – São Paulo x Fluminense
  26. 23:50 - Boletim No Limite
  27. 23:55 - Jornal da Globo
  28. 00:25 - Programa do Jô
  29. 01:54 - Intercine - As Regras do Compromisso / No Embalo do Amor
  30. 03:40 - Corujão

terça-feira, 25 de agosto de 2009

TV MARIANO PROCÓPIO - REPRESENTAÇÃO E PIONEIRISMO NA HISTÓRIA AUDIOVISUAL DE JUIZ DE FORA

Livia Fernandes de Oliveira

O acesso ao passado, ou melhor, à sua reconstrução no presente implicada na ação de lembrar e (re)contar a história, convertida então em memória, é feito de presenças e ausências. As narrativas de um tempo que já se passou são tecidas a partir de vestígios, para usar um conceito impresso por Marialva Barbosa ao tratar da história cultural da imprensa. Assim, é a partir desses vestígios que tento reunir elementos capazes de lhes apresentar obra e autora de forma isenta, quase uma profissão de fé de uma pesquisadora da Comunicação que não abre mão de sua identidade como jornalista.

Ao contrário do que se possa se supor contudo esse enredo de apresentação não tem lugar no passado, embora na memória seja possível reunir traços e referências que expliquem a competência com a qual a autora desse livro nos reconta nesse livro parte de uma história esquecida na trajetória audiovisual de Juiz de Fora. Ao mesmo tempo, seja por meio desse texto que apresenta os resultados de um trabalho que se iniciou no âmbito da iniciação científica, e de outras ações na área de pesquisa, vai tecendo um roteiro com promessa de sucessos futuros na investigação das relações entre Mídia, Sociedade e sua história.

Se as salas da Faculdade de Comunicação da UFJF, onde Lívia Fernandes se formou jornalista, e para isso se envolveu em projetos de ensino, pesquisa e extensão, podem ser o primeiro cenário da história dessa jovem pesquisadora, o conflito ou momento inicial dessa narrativa poderia ser o envolvimento em uma pesquisa sobre os fazeres jornalísticos nessa cidade da Zona da Mata Mineira. Já nesse momento, para compreender como no cotidiano se (re)produz conhecimento nos jornais impressos da região, ela começa a tentar encontrar os vestígios do passado, a memória do jornalismo em uma cidade que por meio de diferentes narrativas, midiáticas inclusive, busca produzir simbolicamente uma identidade de pioneirismo, de vanguarda.

O interesse sincero em compreender as estratégias de produção social de conhecimento em nível local levou a jovem pesquisadora a buscar aprofundamento teórico associado à pesquisa de campo rigorosa, com disciplina inspiradora para que os estudos de história da mídia se constituíssem em uma nova perspectiva de investigação também para o grupo de pesquisa em Comunicação, Identidade e Cidadania. E essa história, como pode comprovar a participação dos pesquisadores de Juiz de Fora no congresso em que se constituiu a Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Rede Alcar), teve muitos desdobramentos.

E, se a produção do conhecimento acadêmico pode ser aferida também a partir de indicadores como publicações e apresentação de trabalhos em eventos, há uma série de vestígios que poderiam ser então percorridos para acompanhar o amadurecimento de percurso, de bolsista de iniciação científica à mestranda em Comunicação (UFJF). Seja em trabalhos individuais ou com textos produzidos em parceria, Lívia esteve presente em congressos regionais, nacionais e internacionais de referência na área de Comunicação, publicou artigos em revistas acadêmicas e de iniciação científica, e é uma das autoras de capítulo de livro organizado pelas professoras Ana Maria Fadul e Maria Cristina Gobbi.

Foi em meio aos estudos e leituras da segunda pesquisa em que participou como bolsista de Iniciação Científica, então sobre a estrutura narrativa das notícias na televisão em Juiz de Fora, que surgiram os primeiros vestígios da emissora de TV precursora na Zona da Mata Mineira, mas cuja experiência estava ausente da narrativa audiovisual da cidade. A memória da TV Mariano Procópio ganhava então uma aliada, e uma história que caíra no esquecimento prometia ser resgatada.

Depois que a existência da primeira geradora de TV localizada em uma cidade do interior da América do Sul foi registrada na monografia de conclusão de curso de especialização de Flávio Lins Rodrigues, a busca passou a ser pelos vestígios de memória dessa emissora, cuja narração reforçaria a própria narrativa mítica sobre Juiz de Fora, Princesa de Minas. A realização de pesquisa documental sistemática, associada ao resgate dos escassos registros de memória da emissora por meio da investigação da história de vida de profissionais que estiveram envolvidos com a produção (tele)jornalística de então permitem à Lívia Fernandes contar a história da TV Mariano Procópio, emissora do grupo empresarial comandado por Assis Chateaubriand, que ofereceu aos moradores de Juiz de Fora a possibilidade de serem pioneiros nos processos de re-conhecimento audiovisual, por meio da telinha.

Merece destaque a importância de se registrar uma memória ausente da narrativa oficial da cidade, que até hoje atribui o pioneirismo à TV Industrial, emissora que após obtenção de concessão passou a operar no Canal 10, antes ocupado pela TV Mariano Procópio. Sob o ponto de vista acadêmico essa publicação preenche uma lacuna que poderá dirimir incertezas com relação ao início da operação de emissoras de TV no interior do país, mas sobretudo busca inverter a sina do esquecimento denunciada por um de seus entrevistados. Pelo trabalho de pesquisadores como Lívia Fernandes, com essa publicação, Juiz de Fora começa aos poucos a cuidar da memória de sua comunicação.

Por fim, mas não menos importante, cabe a mim o agradecimento, por ter podido orientar as pesquisas desenvolvidas por Lívia Fernandes, acompanhar suas descobertas, mas sobretudo por poder guardar a partir dessas experiências os vestígios da memória de seus primeiros passos como pesquisadora de sucesso.

Iluska Coutinho.

JUIZ DE FORA MARCOU HISTÓRIA NA HISTÓRIA DA TELEVISÃO BRASILEIRA

No Brasil, a primeira transmissão de televisão deu-se por conta do leopoldinense Olavo Bastos Freire, que construiu os equipamentos necessários e transmitiu uma partida de futebol em 28 de setembro de 1948, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

Olavo Bastos Freire foi um operador de câmera brasileiro promovendo a primeira transmissão de televisão do Brasil em 28 de setembro de 1948, em Juiz de Fora, MG. Na ocasião fez a transmissão, ante várias testemunhas, de um jogo de futebol, entre o time local, Tupi, e o Bangu, do Rio de Janeiro. Os equipamentos utilizados foram criados pelo próprio Olavo Bastos Freire.

LIVRO RETRATA A HISTÓRIA DA TV EM JUIZ DE FORA

Conhecer a história cultural de Juiz de Fora, mais que simples curiosidade, é uma questão de preservação da memória. É neste contexto que se entende o trabalho da jornalista Lívia Fernandes de Oliveira ao lançar o livro TV Mariano Procópio: representação e pioneirismo na história audiovisual de Juiz de Fora. O trabalho, lançado com recursos da lei municipal de incentivo à cultura Murilo Mendes, traça um perfil histórico da TV Mariano Procópio, uma afiliada dos Diários Associados, que funcionou em Juiz de Fora no começo da década de 1960.

O livro, lançado pela Editora E-Papers, é fruto do trabalho de conclusão de curso da jornalista, e tem a importância de estudar um capítulo da história oficial de Juiz de Fora que ficou esquecido. Para desenterrar as histórias da TV Mariano, Lívia foi atrás de pessoas que fizeram parte do empreendimento, como os jornalistas Wilson Cid e Jorge Cury, além de vasta pesquisa bibliográfica. O assunto será também o tema de estudo mais aprofundado pela jornalista, no seu mestrado em andamento pela Universidade Federal de Juiz de Fora.


Carlos Scomazzon